Agora, elevo-me
com muito cuidado,
contigo nos braços,
para não te deixar cair.
Move-me o desejo
e as asas levam-me até à tua pele.
Aproximamos os lábios
e enquanto dos teus
sai um não quase sim
dos meus ouves:
– Segura-te que vamos voar.
Voamos até à Virgen de Los Peligros
e o curso natural das coisas é influenciado:
o meu bater de asas
provoca um ciclone
do outro lado do mundo
e eu mesmo por baixo da placa da calle
desenho a tua cara com dois pequenos cornos
a dançar no El Sol
e a sorrir diabolicamente.
terça-feira, 10 de maio de 2011
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