Pardas, vorazes e tão sensíveis
criaturas inesquecíveis ardentes
(mesmo no escuro)
que se irritam se olhadas de soslaio
enfeitam vasos rasos de água
onde vão escondendo as lágrimas.
É sempre com elas
que florescem os ruídos
que começam
pouco a pouco
a enganar o silêncio.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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