– Que bela criatura voa aqui à minha volta! O que és tu?
– Sou uma borboleta.
– Uma borboleta! – disse o cedro. – És tão bonita! Pára e faz-me companhia!
– Não posso, cedro. Tenho de polinizar estes malmequeres todos até ao cair da noite.
– Se ficares conto-te histórias de todos os que já se deliciaram com a minha sombra
e com o orvalho que me escorre da rama.
– Está calor e tenho alguma sede…
– Fica aqui a viver comigo, poliniza-me a mim! E no Inverno, se quiseres, podes subir-me pelo tronco para procurares um ramo onde te abrigues.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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