Agora beijo-te.
Rodeias-me com as mãos
à procura da pele, da nuca, do pescoço, do peito.
Provavelmente sempre foi assim
e sempre será
num movimento repetido
ao longo dos anos.
Parece contudo que nunca
como agora
foi tão superior, tão elevado, tão sentido.
O corpo não tem memória
nele tudo é sempre novo.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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