Um dia, presumida,
confrontar-te-ei com as imagens
que dizes que não te assustam.
Serei feroz como um tigre
e cruel como o longo e largo rio
que transborda, hoje, aqui.
Lutarás inutilmente para te libertares da minha visão dura.
Serei muito hábil.
Serei a mais temível sombra chinesa,
a mais falsa figura.
Hás-de vir então receosa
trazer-me pão de trigo
e preservativos de menta
e eu olhando para ti com agrado
com o meu superior ar de raposa
dir-te-ei sem hesitar:
femininas são as gazelas
e eu não corro atrás delas.
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